Caixa também liberou uma linha de crédito de R$ 3 bilhões para santas casas e hospitais filantrópicos que prestam serviço ao SUS, para reestruturação de dívidas e também dinheiro novo
 - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Caixa também liberou uma linha de crédito de R$ 3 bilhões para santas casas e hospitais filantrópicos que prestam serviço ao SUS, para reestruturação de dívidas e também dinheiro novo Tânia Rêgo/Agência Brasil
Por O Dia

Rio - Um golpe que circula no WhatsApp com quatro links que, supostamente, oferecem a possibilidade de o usuário consultar se tem o direito de receber o abono do PIS/Pasep já registrou mais de 200 mil detecções nas últimas 24h. Ele foi identificado pelo dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em cibersegurança. As mensagens começaram a circular pelo aplicativo de mensagens depois que o 7º lote do abono foi liberado.

A ação do cibercriminoso é similar a uma realizada no ano passado e que alcançou 3,2 milhões de detecções em poucos dias. Ao clicar em um dos links, o usuário acessa uma página na qual há um texto informando que a Caixa Econômica estaria liberando "PIS salarial para quem trabalhou entre 2005 à 2018 no valor de R$ 1.223,20". Logo abaixo, ele é incentivado a responder às seguintes perguntas: "Você trabalho com carteira assinada entre 2005 a 2018?"; "Vocês está registrado atualmente?"; "Possui cartão cidadão para realizar o saque do benefício?".

Independentemente das respostas, o usuário é direcionado a uma página na internet, onde é incentivado a compartilhar com 30 amigos ou grupos do WhatsApp.

“Esse golpe se aproveita de um tema muito importante para milhões de brasileiros e por isso o número de pessoas atingidas tende a ser cada vez maior. É justamente por esse potencial de volume de acessos que o cibercriminoso direciona todos os que caem no golpe para uma página criada por ele na qual gera ganhos financeiros ilegalmente por meio de publicidade. Contudo, o maior prejuízo é a desinformação de milhões de pessoas que precisam desse benefício e podem ser diretamente prejudicadas”, comenta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

Para não cair em ameaças como essa, o especialista afirma ainda que é fundamental adotar medidas de segurança, como sempre checar se o link é verdadeiro ou não, o que pode ser feito pelo site www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br, e utilizar soluções de segurança que disponibilizam a função anti-phishing, como o dfndr security.

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