12/12/2018 - Polícia Militar do estado do Rio lança o Recom - Rondas Especiais e de Controle de Multidões - nova unidade da corporação de patrulhamento de ruas, durante cerimônia no Batalhão de Policiamento de Choque, na região central do Rio, nesta quarta-feira, 12 - Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia - Estefan Radovicz/Agência O Dia
12/12/2018 - Polícia Militar do estado do Rio lança o Recom - Rondas Especiais e de Controle de Multidões - nova unidade da corporação de patrulhamento de ruas, durante cerimônia no Batalhão de Policiamento de Choque, na região central do Rio, nesta quarta-feira, 12 - Foto: Estefan Radovicz/Agência O DiaEstefan Radovicz/Agência O Dia
Por O Dia

Rio - O presidente em exercício na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), anunciou, nesta quinta-feira, que a Casa vai usar parte do orçamento para garantir a convocação de três mil policiais militares e mais 195 policiais civis. De acordo com o Governo do Estado, os policiais serão chamados já em fevereiro para o curso de formação.

A medida foi anunciada após acordo com o secretário de Estado de Governo, Gutemberg de Paula Fonseca. Os agentes foram aprovados em um concurso realizado em 2014, mas não foram chamados por conta da crise financeira que o Estado enfrenta.

Com o acordo, o Legislativo deixará de receber R$ 95 milhões em 2019 e R$ 105 milhões em 2020, recurso que será usado para o pagamento do salário desses policiais. André Ceciliano destaca a economia que tem sido feita no parlamento nos últimos anos e que permitirá a adoção da medida. "Só em 2018 economizamos R$ 378 milhões do nosso orçamento, recurso que ajudou o estado a pagar os servidores. Agora decidimos dar essa contribuição direta pela segurança do nosso Estado", destacou.

O presidente em exercício da Alerj também afirmou que solicitará a alocação de metade desse efetivo na Baixada Fluminense, que tem sofrido com a violência nos últimos anos. "A região tem um déficit imenso de policiais", ressaltou.

Concurso

Aprovados em concurso realizado em 2014 para preencher vagas de soldado da Polícia Militar e de papiloscopistas e oficiais de cartório da Polícia Civil, os agentes não haviam sido convocados por falta de recursos por parte do Governo do Estado. Para permitir a chamada dos policiais, a Alerj já tinha incluído, na lei que garantiu a entrada no Regime de Recuperação Fiscal, uma emenda prorrogando a validade dos concursos.

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