Mendanha - Reprodução/Vamos Trilhar
MendanhaReprodução/Vamos Trilhar
Por O Dia

Com temperaturas que já superaram os 41° neste verão, as praias do Rio apresentam lotação máxima, com areias sempre cheias do Leme ao Pontal. Para se refrescar do calor e fugir do burburinho praiano, as cachoeiras são excelentes opções para os cariocas, mas é preciso ficar atento a alguns riscos, como a cabeça d’água. Para ajudar os banhistas, O DIA preparou um roteiro com oito quedas d’água que, além de belas e relaxantes, promovem uma verdadeira aproximação com a natureza. Enquanto algumas podem ser acessadas facilmente de carro, outras apresentam uma trilha mais cansativa.

Confira:

Cachoeira da Imperatriz

Cachoeira da Imperatriz - Reprodu

Reservada, fica na região do Horto e pode ser acessada pela entrada do edifício Solar da Imperatriz, no Jardim Botânico, ou estacionando na Vista Chinesa e descendo a pé. “Vá por trás das casinhas do Solar da Imperatriz e siga o som da água. É uma cachoeira pouco visitada, com uma queda de cerca de cinco metros de altura e três pontos para banho”, contou Vinícius Pinto, fã das cascatas e dono do blog ‘Vamos Trilhar’, site onde é possível encontrar dicas para acessar as belezas naturais. Na foto, um dos belos poços da trilha para a queda d’água da Imperatriz.

Cachoeira da Baronesa

Baronesa - Reprodução/Vamos Trilhar

Para acessá-la, entre pelo setor A, na Praça Afonso Viseu, no Alto da Boa Vista, e vá de carro até o Recanto Paulo e Virgínia, onde há uma ponte com a indicação da trilha, de apenas cinco minutos. “É uma das melhores da floresta, com uma queda de dois metros”, explicou Vinícius.

Cachoeira do Mendanha

Mendanha - Reprodução/Vamos Trilhar

Localizada em Campo Grande, a trilha exige fôlego por conta da subida íngreme. Para chegar, o ideal é ir de carro até a Estrada Abílio Dantas, onde há uma bifurcação com indicação do caminho. A cachoeira tem escorregas naturais e costuma encher nos fins de semana.

Cachoeira das Almas

Almas - Reprodução/Vamos Trilhar

Uma das principais da Floresta da Tijuca, tem três acessos diferentes pelo Setor A do parque. O mais simples deles é pelo caminho que vai dar no restaurante ‘A Floresta’, descendo pela trilha ao lado, realizada em menos de 10 minutos. São águas geladas, e o fluxo depende do volume de chuvas.

Cachoeira do Jequitibá

Jequitibá - Reprodução/Vamos Trilhar

A entrada fica a 20 minutos da Cachoeira do Chuveiro, no Jardim Botânico. Tem um poço fundo. Há ainda a opção de ir de carro até a Vista Chinesa e descer a pé. Além da cascata, há um jequitibá centenário. Para abraçá-lo, são necessárias oito pessoas.

Cachoeira do Camorim

Cachoeira do Camorim - DIVULGA

Acesso pode ser feito pelo Parque da Pedra Branca, atrás do Riocentro. A trilha dura 40 minutos, e visitantes devem tomar cuidado com cobras e aranhas. “Já quase tomei um bote de jararaca ali, passou entre as minhas pernas”, diz Vinícius. No local, também há o Circuito das Águas e o Açude do Camorim, proibido para banho.

Cachoeira do Chuveiro

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Para o trilheiro, a queda é a melhor da cidade. Para acessá-la, suba pela Rua Pacheco Leão, no Jardim Botânico, até a Estrada Dona Castorina. A trilha dura 30 minutos, com uma escalada de cerca de 3 metros. “Não há dificuldade, é só um medo inicial”, disse Vinícius.

Cachoeira dos Primatas

Primatas - Reprodução/Vamos Trilhar

Com localização no Setor B do Parque da Tijuca, pode ser acessada pela Rua Sara Vilela, no Jardim Botânico. A trilha dura aproximadamente 30 minutos, com uma distância de ida e volta de 1,5 km. “A melhor parte é tomar banho de sol nela. A cachoeira tem uma ducha generosa que brota entre duas pedras, e o poço é transparente e raso”, relatou Vinícius. De acordo com ele, o nome é por conta da grande quantidade de micos que habitam o local.

Corpo de Bombeiros alerta para eventuais perigos

Um dos cuidados ao se banhar em cachoeiras e rios é ficar atento ao fenômeno climático denominado cabeça d’água.

O aumento repentino do volume dos leitos arrasta pessoas e provoca mortes, como aconteceu no dia 20 de janeiro, no rio Campo Belo, em Itatiaia, no Sul do estado, quando duas pessoas morreram.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a alteração é provocada por fortes e densas chuvas no alto da montanha, na cabeceira do rio, mesmo com tempo bom e sol no local de banho.

A corporação alerta para alguns sinais de cabeça d’água, como barulhos provenientes de colunas d’água de encontro a rochas e galhos; mudança na cor da superfície; aumento do nível e velocidade de escoamento do rio em poucos segundos; chegada de detritos e sedimentos como folhas, galhos e ramos; e observação de nuvens escuras no topo da montanha.

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