Taxista Gilmar Silva, no Aeroporto Santos Dumont, Centro do Rio - Reprodução / Whatsapp
Taxista Gilmar Silva, no Aeroporto Santos Dumont, Centro do RioReprodução / Whatsapp
Por *Felipe Rebouças

Rio - Um alento em meio à consternação pelas dez mortes no incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, na madrugada desta sexta-feira, é a atitude do taxista Gilmar Silva. O morador da Penha, de 40 anos, está se disponibilizando para transportar familiares das vítimas ao Ninho do Urubu, hospitais e, inclusive, ao local de sepultamento.

"Farei tudo de graça. Nesses momentos temos que ajudar o próximo sem ver a quem", disse Silva, que completou. "Estava tomando café com a minha família quando recebemos a notícia. Fiquei abatido, mas decidi tomar alguma iniciativa para ajudar", relatou Silva, que divulgou a ação solidária no Facebook.

Ele herdou a profissão do pai e trafega há 12 anos pelas ruas do Rio de Janeiro. Atualmente, faz parte de uma cooperativa no Aeroporto Santos Dumont, justamente onde alguns parentes chegarão à cidade nas próximas horas. "Estou na cara do gol, assim que as famílias aterrizarem, podem me procurar", afirmou o taxista, que tem um Chevrolet Spin de quatro portas.

Silva conta que, além dele, outros amigos de profissão estão se colocando à disposição dos familiares das vítimas para qualquer translado. "Estou vendo com eles [taxistas] para resolver como vamos divulgar o serviço", disse.

Telefone para contato com Gilmar: (21) 99838-7040

*Estagiário sob supervisão de Lula Pellegrini

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