Polícia desmonta quadrilha que vendia apartamentos do Minha Casa Minha Vida de forma ilegal em Jacarepaguá - Reprodução / TV Globo
Polícia desmonta quadrilha que vendia apartamentos do Minha Casa Minha Vida de forma ilegal em JacarepaguáReprodução / TV Globo
Por O Dia

Rio - A prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação, realizou nesta terça-feira, uma operação conjunta com agentes da Polícia Civil no condomínio Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O empreendimento faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida e segundo as investigações, oito unidades foram ocupadas irregularmente.

Um homem, apontado pelas vítimas como o responsável pelos contratos fraudulentos, já foi ouvido na delegacia e está preso. A polícia apura o possível envolvimento da milícia no aluguel e venda ilegal destes apartamentos. Há suspeita de que o homem preso seria usado como “laranja” de milicianos.

Duas famílias foram retiradas com o auxílio de agentes da Coordenadoria de Operações Especiais. Elas foram levadas de caminhão, junto com seus pertences, para a casa de familiares. Outras quatro famílias estão prestando depoimentos na delegacia e também terão que deixar os imóveis. A prefeitura já deixou uma notificação em outros dois imóveis, informando que deverão ser liberados imediatamente. Não havia ninguém no local.

A operação terá continuidade até que todas as 36 unidades ocupadas de forma irregular estejam liberadas e, em breve, se estenderá a outras unidades do programa.

O Condomínio Colônia Juliano Moreira tem 1.400 unidades, onde moram famílias que viviam em áreas de risco; foram realocadas devido a obras de melhorias na cidade ou sorteadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida (Faixa 1, com renda familiar bruta até R$ 1.800 mensais).

Em relação às unidades ocupadas irregularmente, alguns beneficiários sorteados já assinaram contrato com o banco responsável pelo financiamento. Outros aguardam a finalização do contrato para as assinaturas e outros esperam pela avaliação do banco para a concessão do financiamento.

“Os imóveis do Minha Casa, Minha Vida não devem ser utilizados para outras finalidades que não sejam para moradia de quem foi sorteado e sua família. Não há pagamento antecipado nem intermediários” alertou Sebastião Bruno, Secretário Municipal de Infraestrutura e Habitação. Pelas regras, as unidades não podem ser alugadas e nem vendidas até terminar o contrato com a instituição financeira responsável pelo financiamento, ou seja, antes do prazo de dez anos de alienação do imóvel pelo banco

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