Confusão aconteceu na noite de quinta-feira - Reprodução / DCOD
Confusão aconteceu na noite de quinta-feiraReprodução / DCOD
Por O Dia

Rio - Policiais civis e militares se envolveram em uma confusão durante uma ação da Delegacia de Combate as Drogas (DCOD) para prender um traficante em Visconde de Mauá, na Região Sul Fluminense. Os agentes da Polícia Civil denunciam que foram "enquadrados" por PMs do batalhão da área, 37º BPM (Resende), quando tentavam voltar à capital. Eles teriam sido confundidos com um quadrilha de roubo a caixas eletrônicos.

Em um vídeo gravado por um dos policiais civis envolvidos no caso um agente denuncia que ele e os colegas da DCOD foram colocados "de cara no chão". Nas imagens, é possível ver vários policiais (civis e militares), com os agentes da Civil alegando que ele e os colegas se identificaram e estavam em veículos caracterizados. "Viatura oficial da DCOD", um agente avisa; assista!

A confusão aconteceu na noite de quinta-feira. No registro da ocorrência, um policial civil envolvido no caso conta que tudo aconteceu quando eles retornavam à DCOD, depois de não encontrarem o traficante, que seria do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio. O criminoso estaria em Visconde de Mauá comemorando seu aniversário na companhia da mulher, em uma pousada da região.

O policial civil diz que ele os colegas foram cercados por cerca de 10 viaturas da PM, no meio da estrada e que, mesmo com o giroscópio de seus veículos ligados, estarem uniformizados e apresentarem distintivos e carteiras funcionais, os militares mandaram todos deitar no chão.

De acordo com a ocorrência, os PMs teriam chegado a ameaçar atirar nos colegas da Civil. "Você vai ter coragem de atirar num colega?", um dos agentes da DCOD teria perguntando, e ouvido "vou" como resposta.

Procuradas pleo DIA, tanto a Polícia Civil quando a Militar enviaram a mesma nota. "Os secretários de Estado de Polícia Militar e de Polícia Civil informam que todas as providências estão sendo tomadas para que os fatos sejam devidamente apurados. O coronel Rogério Figueiredo e o delegado Marcus Vinícius Braga reafirmam que a integração é a base do trabalho das duas instituições", informaram.

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