Por RENAN SCHUINDT
Rio - A caminho de atingir a meta de vacinar 90% do público-alvo, a campanha contra a gripe entra em sua última semana. Até o próximo sábado (15), gestantes, mulheres em pós-parto, crianças entre 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com doenças crônicas, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, profissionais de segurança e salvamento, devem ser imunizados contra o vírus da influenza. Somente este ano, 33 pessoas morreram em decorrência da doença no Estado. O número é preocupante, pois já é maior do que todo o acumulado do ano anterior, quando houve 28 óbitos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, a cobertura vacinal atingiu 74,73% do público, o que representa 3,6 milhões de pessoas vacinadas. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o estado do Rio teve a menor procura pela vacina desde o início da campanha.

Na capital o número é maior. Até ontem, a cobertura havia alcançado 82,1% da meta de vacinação do grupo prioritário, que segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por serem grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Entre professores e pessoas com doenças crônicas, a meta já foi alcançada. No entanto, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o índice ainda é baixo entre as crianças, apenas 60%. Terminada a campanha, a pasta estuda expandir a oferta da vacina para todos os cidadãos. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os casos de gripe não são de notificação compulsória, mas sim, suas complicações, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Neste ano, foram 13 casos de SRAG por Influenza H1N1. Sendo quatro mortes. Vale lembrar que a vacina trivalente, ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), protege o paciente contra os vírus H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Victoria.