Militares tiveram que dormir em colchonetes improvisados - Reprodução
Militares tiveram que dormir em colchonetes improvisadosReprodução
Por RAFAEL NASCIMENTO
Rio - Cerca de 40 policias militares do 5º BPM (Praça da Harmonia), na Gamboa, na Zona Portuária, que deveriam largar serviço na manhã desta sexta-feira foram obrigados a ficarem de prontidão e dobrar a carga horária. Segundo denúncias, a ordem partiu do comando do batalhão por causa da greve geral marcada para hoje.

De acordo com apuração do DIA, os agentes tiveram que dormir no chão por falta de camas e colchonetes no batalhão.

"Fomos obrigados a ficar aquartelado para ver se acontece alguma coisa. Eu entrei às 18h de ontem e deveria sair hoje às 6h. Entretanto, não sabemos a hora que vamos sair porque a qualquer hora podemos ser convocados", disse um agente.

Ninguém está autorizado a sair do local. "Estamos de plantão por tempo indeterminado. Estamos largado e abandonados", informou.
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar não comentou o aumento da referida carga horária dos agentes em questão, bem como o fato de eles terem dormido no chão. A secretaria se limitou a dizer que "foi adotada a medida preventiva de convocar os policiais de folga diante de um anúncio de greve geral, o que afetaria sobremaneira toda sociedade".
PMs dispersaram manifestantes que se concentraram no Into com bombas de efeito moral - Reprodução / TV Globo
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MANIFESTAÇÕES
As manifestações por causa da greve convocada para esta sexta-feira começaram no fim da madrugada. Um dos principais pontos de concentração dos grevistas foi a Avenida Brasil, na altura do Into.
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Um grupo chegou a fechar a via expressa, provocando reflexos na Brasil e em toda Ponte Rio-Niterói. Eles deixaram o local após um confronto com PMs, que lançaram bombas de efeito moral.