![Câmera de segurança mostra Flávio levando o pastor Anderson para o hospital, 25 minutos após o crime - Divulgação](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2019/06/21/1200x670/1_whatsapp_image_2019_06_21_at_22_07_34-11698473.jpeg)
Num primeiro momento, em depoimento, Lucas havia declarado que não tinha estado na casa no dia do crime. Agora, segundo a delegada, ele será confrontado com as imagens, que também mostram a polícia encontrando a arma do crime no quarto de Flavio na terça-feira, dia 18, quando os investigadores
foram cumprir mandado de busca e apreensão.
Barbara Lomba também informou já ter intimado Flordelis a prestar um segundo depoimento como testemunha do caso (o primeiro aconteceu no próprio dia do crime), na semana que vem. A data e a hora ainda serão definidas com a defesa.
Contradição
Ainda de acordo com a delegada, os investigadores têm informações seguras de que apenas uma arma foi usada no assassinato: a pistola apreendida no quarto de Flávio. Mas, segundo ela, ainda será preciso esclarecer como foi realizada a compra da arma do crime. Tanto Lucas quanto Flávio afirmam que compraram a arma na favela Nova Holanda, dois dias antes do crime.
Segundo Barbara Lomba, Flavio diz que Lucas ajudou com o dinheiro, mas Lucas nega essa informação, afirmando que somente apontou o local na comunidade onde Flávio poderia comprar a pistola. Ele diz que não sabia como Flávio iria usá-la. Os irmãos teriam pago R$ 8 mil pela arma, segundo Lucas, que informou também que Flávio pagou todo o valor de uma só vez. Já Flávio diz que Lucas é que pagou pela arma, pagando um total de R$ 3 mil.
Sobre uma suposta participação de Flordelis no assassinato, a delegada preferiu não comentar. Mas revelou que, segundo relatos de familiares, o convívio do pastor com os filhos não era harmônico. “A vítima era a responsável por controlar o dinheiro da família. Até os gastos da deputada. Esse perfil controlador gerava brigas”, comentou.
A chefe das investigações contou que nenhuma das pessoas ouvidas até o momento no inquérito relatou uma relação extraconjugal da vítima. Perguntada sobre possível motivação financeira para o crime, a delegada falou que a informação não está descartada.