"É bom lembrar que a Transbrasil está ficando pronta no final do ano, inclusive com um terreno do estado onde haverá a rodoviária final do BRT Transbrasil em Deodoro. Nosso autódromo tem, sim, boas estradas, boas rodovias, dois aeroportos próximos – afirmou Crivella. – O autódromo não é só a pista, tem todo um complexo, hotel, centro de convenção, de exposição, projetos residenciais. Vai mudar o perfil econômico da região norte da cidade", afirmou Crivella.
"Nós não perderemos a Fórmula 1. O contrato vence ano que vem com São Paulo e eles resolveram voltar ao Rio de Janeiro. 99% de chance, de termos a Fórmula 1 a partir de 2021 no Rio de Janeiro. Obviamente, as consequências positivas da Fórmula 1 aqui são muito boas", disse o presidente.
Dentre as vantagens citadas por Bolsonaro, está a maior capacidade de público do novo autódromo. Segundo ele, seriam 130 mil pessoas no Rio, contra o público de 60 mil em Interlagos. Ele afirmou ainda que o autódromo projetado para o Rio seria uma pista multiuso. Nela, também poderia ser disputada a Fórmula E, categoria de automobilismo com carros elétricos, dentre outros eventos.
O presidente aproveitou para provocar o governador de São Paulo, João Doria. E afirmou que o possível rival em 2022 deveria "pensar no País".
"A imprensa diz que ele será candidato à Presidência em 2022, então ele tem de pensar no Brasil. Se ele disputar a reeleição, aí ele pensa no seu Estado. Melhor ficar no Rio do que não ficar em lugar nenhum", disse Bolsonaro, em referência ao tucano. Na quinta-feira, o presidente já havia escolhido São Paulo para anunciar que poderia recuar da promessa de campanha e concorrer a um segundo mandato.
Já o CEO da Fórmula 1 disse que as negociações com os dois estados ainda estão ocorrendo e que a melhor decisão será tomada: “Não temos nada fechado. Estamos empenhados nas discussões no Rio de Janeiro e em São Paulo. Não queremos eliminar nenhuma possibilidade”.
Chase Carey informou que quer proporcionar aos fãs brasileiros uma experiência semelhante à da final do futebol americano nos Estados Unidos, o Superbowl. “O que queremos procurar é a melhor experiência geral para os fãs. Como é feito com o Superbowl. Também tem música, comida, exibições, experiências”.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que os grandes eventos na capital do estado têm sido bem-sucedidos e negou que a violência na cidade seja um problema. Segundo ele, o índice de criminalidade é baixo nas áreas turísticas da cidade.
“Estamos enfrentando o crime organizado com muita contundência para poder reduzir os índices de criminalidade que são elevados na Baixada Fluminense, em comunidades. No grande cinturão cultural e turístico do Rio de Janeiro os índices são muito baixos e tem permitido um turismo cada vez mais crescente”.