Olho no Verde da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade identifica e reprime desmatamento em área equivalente a oito estádios de futebol - Divulgação
Olho no Verde da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade identifica e reprime desmatamento em área equivalente a oito estádios de futebolDivulgação
Por O Dia
Rio - O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), reprimiu supressão ilegal de vegetação em uma área de 80 mil metros quadrados, o equivalente a oito maracanãs, na Baía Formosa, em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos. A situação foi apontada pelo monitoramento das florestas do estado, via satélite, realizado pelo Programa Olho no Verde da Seas.

A identificação do desmatamento motivou a ação de fiscalização realizada por 24 agentes do Inea, nesta segunda-feira, para a retirada de mourões que demarcavam uma área de vegetação de Mata Atlântica destruída para loteamento.

Sobre o Olho no Verde

O Olho no Verde tem como principal objetivo o combate ao desmatamento ilegal por meio da incorporação da tecnologia do imageamento por satélite e de processamento de dados espaciais. O programa da Seas é capaz de identificar supressão ilegal de vegetação, a partir de 200 metros quadrados.

Por meio de imagens de satélite, com 50 centímetros de resolução, é possível identificar a mudança de tons em áreas verdes que apontam possível degradação sofrida. Ao identificar o desmatamento, alertas são emitidos para a fiscalização por meio de uma plataforma online.

De janeiro a maio deste ano, foram realizadas 116 vistorias motivadas por alertas do monitoramento Olho no Verde, sendo que, deste montante, 73 fiscalizações confirmaram supressão vegetal. Em 60 delas foram lavrados autos de infração e impedida supressão.

A fiscalização envolve a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, por meio da Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio das superintendências regionais do Inea, as equipes das unidades de conservação estaduais e a Coordenadoria Geral de Fiscalização do Inea; o Comando de Polícia Ambiental (CPAm) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).