Toninho Laffargue, Bar do Momo - Divulgação
Toninho Laffargue, Bar do MomoDivulgação
Por O Dia
Rio - Os bares que marcaram o coração do carioca traduzem o espírito do Rio e hoje se reinventam, atraindo jovens e públicos variados.
Ícone da boemia tijucana, o premiadíssimo Bar do Momo, reduto de sambistas, tem em Toninho Laffargue um símbolo que une modernidade e tradição. Por isso, atrai gente de todo o Rio em buscas dos mais variados e deliciosos petiscos. “Aprendi com o Tonhão, meu pai, a fazer os petiscos típicos, torresmo, moela,  jiló. Mas não abro mão também de novidades. Muita gente torceu o nariz quando decidi fazer hambúrguer artesanal. Depois que fiz, todo mundo gostou”, brincou Toninho.
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No Cachambi, coração do subúrbio carioca, o popularíssimo Cachambeer se consolidou como um dos bares preferidos dos cariocas. E dos donos de bares cariocas. É lá que, volta e meia, eles se reúnem para fazer o que mais gostam: “Beber um montão de cerveja, comer um montão de comida e contar umas mentiras. Aqui no meu bar, só não tem salada e cerveja quente. O restante, se não tiver, a gente dá um jeito”, brinca Marcelo Novaes, figura folclórica da cidade, que toca o bar ao lado do Torresmo, seu cachorro de estimação.
No Largo São Francisco da Prainha, a Casa Porto, que há dois anos era um centro cultural, se transformou num dos bares mais badalados da região portuária. Méritos do criativo produtor cultural Raphael Vidal, morador do Morro da Conceição, que transformou seu sobrado colado à Pedra do Sal num misto de restaurante popular, botequim e inferninho. “Em um ano, nunca repeti o mesmo prato no cardápio do almoço. Cada dia algo diferente, com bebida, sobremesa, totó. Tudo por R$ 20. À noite, petiscos por R$ 5, além de shows, festas e até culto evangélico. Uma casa eclética, democrática, como o Rio”, diz Vidal.