Anderson Almeida com a equipe de impressão. Abaixo, a primeira edição full color - Estefan Radovicz/Agência O Dia
Anderson Almeida com a equipe de impressão. Abaixo, a primeira edição full colorEstefan Radovicz/Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O barulho das máquinas começa no meio da tarde, com a impressão dos cadernos de Classificados. Mais tarde, por volta das 23h30, após o fechamento do jornal, começam a chegar os caminhões que vão distribuir uma nova edição de O DIA.
Depois de impressos, os pacotes com os exemplares caem direto da esteira para a caçamba dos veículos. Tudo acontece no parque gráfico, inaugurado em 1992, em Benfica. Foi ali que, seis anos depois, operou-se uma inovação na imprensa do Rio: o emprego das máquinas capazes de produzir um jornal inteiramente colorido, conhecido como ‘full color’.
Publicidade
Gráfica ampliada
“Foi um projeto audacioso na época, que colocou o jornal em um novo patamar. A gráfica teve que ser ampliada para receber as novas máquinas”, lembra Anderson Almeida, gerente de operações do parque gráfico, que está na empresa desde 1995. Em setembro de 2005, com o lançamento do jornal MEIA HORA, nova ampliação. Anderson lembra que, em apenas um mês, foi necessário adquirir uma nova máquina para dar conta do expressivo aumento da tiragem do veículo. “Começamos a rodar o jornal com 50 mil exemplares. Em 30 dias, tínhamos uma tiragem de cerca de 300 mil”, diz Anderson.
Publicidade
No parque gráfico de Benfica, também está o arquivo dos jornais O DIA e MEIA HORA. São imensas pastas encadernadas, com as edições separadas e catalogadas em sequência cronológica, desde a década de 1950. O guardião do acervo é Jorge Mello, que está na empresa desde 1992. “É muito enriquecedor trabalhar no arquivo”, diz o pesquisador e arquivista Jorge Mello.