Quadrilha que sequestrou filho de vereador de Teresópolis foi presa com ajuda do sistema Áquila - Divulgação
Quadrilha que sequestrou filho de vereador de Teresópolis foi presa com ajuda do sistema ÁquilaDivulgação
Por ADRIANO ARAÚJO
Rio - A Delegacia Antissequestro (DAS) prendeu cinco integrantes de uma quadrilha que sequestrou o filho do vereador Wanderley Cunha de Lima, o Leleco (PTN) de Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Max Ferraz de Lima, 26 anos, ficou refém dos criminosos por oito horas em uma casa em Paciência, na Zona Oeste, sendo ameaçado de morte e sofrendo tortura psicológica, sendo solto somente após o pagamento de R$ 50 mil.
A DAS só tomou conhecimento do sequestro envolvendo o filho do vereador, ocorrido em dezembro do ano passado, na semana passada. Leleco procurou após o crime o Ministério Público do Rio (MPRJ), segundo informações, que não havia passado até então do caso à especializada. 
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Filho do vereador Leleco, de Teresópolis, foi sequestrado por criminosos no final do ano passado - Reprodução Facebook
George André Lima da Hora, 27 anos, o GG ou Alladin, apontado como o líder do grupo, foi preso no início de junho, apontado como autor de dois sequestros-relâmpagos, um contra um motorista de Uber após o bando embarcar no Aeroporto Tom Jobim, em fevereiro deste ano, e contra uma mulher em Teresópolis, em 2017.
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Na segunda e terça-feira, após um trabalho investigativo, foram localizados os outros integrantes da quadrilha e confirmada a participação deles no sequestro do filho do vereador. Wanderson Rodrigo Lima, Helder Nascimento dos Santos, Fernando Cardoso Lima e William Luiz Valério foram presos no Complexo da Maré, para onde o motorista de aplicativo foi levado durante seu rapto.
O DIA apurou GG é oriundo do tráfico da na Favela Nova Holanda e também de Teresópolis, mas deixou a comunidade da Maré após uma dívida com os criminosos. Após o sequestro do filho do vereador, ele "quitado" o que devia e voltou a usar um imóvel na região como cárcere das vítimas, assim como a casa usada no sequestro de Marlon, em Paciência, e também na cidade da Região Serrana.
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A investigação continua para apurar outros sequestros e se há outros integrantes da quadrilha soltos. A Delegacia Antissequestro (DAS) ressalta a importância de não negociar com os criminosos e sempre registrar os raptos à especializada. 

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