Em um dos recursos do Instagram onde seguidores podem fazer perguntas, a mulher — que é filha de Simone Delis, filha biológica da parlamentar — respondeu alguns questionamentos sobre a morte de Anderson. Indagada se "sente incomodada com tantas com tantas acusações nas redes sociais contra sua avó", Lorrane afirmou que "isso não incomoda". "As pessoas são livres para falar o que quiserem. Eu só fico triste com a maneira que elas falam e pela crueldade do ser humano. Isso me deixa muito triste", contou a mulher.
Um outro seguidor quis saber "como estava o seu coração em meio a essa situação". Lorrane disse que "está triste com tudo isso, pois a situação é complicada e delicada, mas estamos entregando nas mãos de Deus", salientou.
Na tarde de ontem, Calmozina Motta, mãe de Flordelis, foi a DHNSGI visitar Flávio Rodrigues de Souza, 38, filho biológico da pastora que está preso acusado de matar o pai. Além dele, Lucas Cézar dos Santos de Souza, de 18, filho adotivo do casal, também está detido por participar do crime. Lucas só recebeu até hoje visita dos advogados.
'Não é minha nora'
Após mais de três horas de depoimento, a aposentada Maria Edna disse que não considera mais Flordelis como sua nora. A mãe de Anderson, que é de São Miguel Paulista — interior de São Paulo — está no Rio desde o último sábado. No domingo ela participou de um ato em homenagem a Anderson. "Esquece que ela é a minha nora. Porque ela não é minha nora. Nora que é nora não faz isso", ao se referir a deputada e pastora Flordelis dos Santos Souza (PSD). Na DHNSGI, a aposentada esclareceu que foi a especializa porque quis, na iniciativa de ajudar os investigadores no caso.
Como O DIA divulgou, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, estuda monocraticamente o caso Flordelis e como vai orientar a Polícia Civil do Rio e o Ministério Público (MPRJ) no caso. Uma fonte ouvida pelo DIA garante que o magistrado será favorável a ajudar "no que for necessário à investigação".
A DHNSGI enviou no último dia 28 um pedido ao STF para investigar a deputada federal Flordelis, já que ela possui foro privilegiado e o crime não ocorreu em razão das funções do mandato da parlamentar. Como o Judiciário está de recesso, o presidente do STF estuda o caso monocraticamente.