O sargento reformado Ronnie Lessa é acusado de ter feito os disparos - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
O sargento reformado Ronnie Lessa é acusado de ter feito os disparosReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por O Dia
Rio - A Justiça do Rio acolheu um pedido do Ministério Público do Rio para que uma empresa de São Paulo desbloqueie a senha de acesso e extraia dados dos aparelhos celulares de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. O MPRJ nega, no entanto, que houve contratação de empresa privada para realizar perícia particular na investigação da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
"O procedimento realizado pela empresa não configura avaliação técnica e nem perícia do conteúdo extraído. Finalizados o desbloqueio e a extração física dos dados pela empresa, as informações brutas serão encaminhadas ao MPRJ para análise técnico jurídica", diz o órgão.
Publicidade
Os aparelhos de última geração apreendidos no dia 12 de março, explica o MPRJ, foram encaminhados á sede da empresa Cellebrite, em São Paulo, mediante um termo de sigilo e confidencialidade. "Vale registrar que o pedido ministerial ocorreu após o oferecimento da denúncia contra os executores do crime, mediante autorização judicial e ciência das defesas que não se opuseram ao pedido", diz.
Segundo o MPRJ, a empresa Cellebrite é a única, com representação no Brasil, a deter tecnologia adequada para realização de tais finalidades.

O Tribunal de Justiça do Rio disse que não se manifestaria sobre o processo, que está em segredo de Justiça.