Operação prende grupo que planejava invadir o Maracanã no jogo entre Flamengo e Grêmio pela Libertadores da America - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Operação prende grupo que planejava invadir o Maracanã no jogo entre Flamengo e Grêmio pela Libertadores da AmericaReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por Adriano Araujo e Thuanny Dossares
Rio - A investigação que culminou na operação desta terça-feira contra um bando que ameaçava invadir o entre Flamengo e Grêmio, pela semifinal da Libertadores da América, começou na última sexta-feira, após a 18ª DP (Praça da Bandeira) descobrir a existência do grupo "Invasão Fla x Gre" no aplicativo de mensagens WhatsApp.
Áudios compartilhados entre os integrantes aos quais O DIA teve acesso mostram ameaças, promessas de encararem a polícia, planejamento de falsificar ingressos e a estratégia para entrar no Maracanã, palco do jogo na quarta-feira. Ouça as mensagens! Atenção, alguns áudios contém palavrões.
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'Eles podem vir com cavalinho, bombinha de borracha, com gás de não sei o quê', ameaça um integrante do bando, falando que a "nação" é maior que eles e que o "bloco é enorme". 
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'Nós vai (sic) sair botando o pé no portão e vamos entrar', ameaça outro, apresentando uma proposta de "chegada" à região do Maracanã para "encarar" a polícia. 
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'Brabão deles segurarem mais de 120 mil pessoas no Maracanã, não tem como', acredita um dos homens, falando que o esquema de segurança não será compatível com a quantidade de pessoas que vão ao estádio.
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'Tinha que arrumar uma gráfica para fazer esses ingressos', diz um membro da gangue, dizendo que o ingresso falso vai facilitar a chegada na catraca.
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'Nada me impede. Não tem Core, não tem Choque, não tem Bope, não tem Civil'
 
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Em outro áudio, o bando planeja como o grupo deve chegar e impedir ser preso pela polícia. 'O negócio é bloco do Mandela, bloco do Jacarezinho'
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De acordo com a polícia, a mobilização de mais de 100 "torcedores", todos identificados, era feita através de redes sociais e em aplicativos de mensagens. Através de áudios de conversas em aplicativo de mensagens, integrantes do bando criminoso diziam que "nada impediria" a invasão ao estádio.