Por O Dia

Última chamada para o Outubro Rosa: hoje, a partir das 13h30, na Lona Cultural Elza Osborne, em Campo Grande, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) realiza o encontro "Atenção à saúde da mulher surda: acessibilidade não é favor, é um direito", que trata de assuntos como câncer de mama, direitos sexuais e reprodutivos e respeito à privacidade da mulher surda. A palestra será oferecida Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).

A enfermeira e intérprete de Libras Emanoela Bezerra de Araújo é uma das participantes. Em 2013, ela fez o primeiro parto sinalizado no Brasil. Sobre a situação da população surda e surdocega, Emanoela afirmou que essas mulheres "não encontram acessibilidade no atendimento e no sistema de saúde".

Atraso

Ao tomar conhecimento de casos em que pacientes surdos não têm integridade, pudor e privacidade respeitados pelos profissionais da área de saúde, sejam homens ou mulheres, Emanoela espera uma mudança nessa realidade.

"O Rio está atrasado a respeito da acessibilidade em campanhas de prevenção. Como uma surda pode chamar o Samu? Que tipo de acesso ela tem no Inca ao receber diagnóstico de câncer? Até hoje, o SUS é direito, mas a acessibilidade é privada", completou a enfermeira.

 

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