Segundo Tamires Maia, 24 anos, funcionária do Lapa Central Hostel, que funciona como restaurante no almoço, a ideia veio da necessidade de entregar comida para uma mulher grávida. O estabelecimento fica em frente a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima e havia um policial comendo no local, quando começou a chuva forte. "Rapidamente a rua alagou, foi um susto. O policial ficou preso aqui e tinha uma policial grávida na delegacia, sem almoçar. Pensamos em uma maneira de mandar a comida para ela sem pisar na água. Então fizemos o sistema de roldana, amarramos nas janelas e passamos a quentinha", conta.
O que seria só uma entrega acabou virando mais de dez. "O primeiro foi uma emergência, mas como funcionou, mais gente foi pedindo, aproveitaram, já que não dava para sair para comer. Acabou sendo muito divertido", diz Tamires.