O censo na capital fluminense será realizado a cada dois anos, segundo Daniele, mas enquanto o levantamento não é feito as informações acerca da população de rua, tanto na cidade do Rio, quanto nos demais municípios da região metropolitana ainda carecem de dados.
O objetivo da comissão, segundo o presidente do grupo, deputado Danniel Librelon (PRB), é fortalecer a rede de atendimento social dos municípios, para que seja traçado o diagnóstico com perfil e quantitativo dos moradores de rua. Só assim, segundo ele, as prefeituras e estado poderão elaborar as políticas públicas efetivas para atender a essa população.
O Centro Pop é um espaço de referência para o convívio social. Em Magé, o serviço atende em média 40 pessoas por dia, de acordo com Mônica de Oliveira, da secretaria de assistência social da cidade. O município também possui uma Casa de Passagem, que abriga quem procura acolhimento voluntariamente, essas pessoas também são atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
A realidade é mais precária em Cachoeiras de Macacu, cidade que foi representada na reunião pela secretária e gestora de assistência social, Alcinéa Peixoto. De acordo com ela, o único espaço de atendimento à população em situação de rua do município é no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). “Falta política direcionada para essa população, mas a equipe técnica da gestão está atuando para mudar essa realidade”, afirma a secretária.
Em Duque de Caxias, o último levantamento da prefeitura foi realizado em 2015, segundo a assistente social do Centro Pop do município, Jéssica Leite. Na ocasião, foram registradas cerca de 500 pessoas em situação de rua na cidade.
O deputado Danniel Librelon anunciou que uma nova audiência será marcada para ouvir outras cidades.