As tratativas, segundo Teixeira, visavam "influenciar" o magistrado a tomar decisão a favor de empresários do setor de transporte em uma disputa com a prefeitura sobre uma licitação de linhas de ônibus aberta em 2008.
Gláucia, afirmou Teixeira, "se comprometeu a falar com o marido e a dar um retorno a respeito da viabilidade de se obter uma decisão suspendendo o processo licitatório".
Conforme o presidente da Fetranspor, ela disse que "poderia fazer com que seu marido decidisse em favor dos interesses das empresas de ônibus".
Em 2009, Guimarães Neto deu provimento à realização da licitação desde que os empresários fossem indenizados. No entanto, disse o delator, a medida inviabilizou a licitação porque o município "não teria condições de indenizar as empresas".
Defesa
Guimarães Neto afirmou que nem ele nem sua mulher conhecem Teixeira e classificou a declaração do delator de "estapafúrdia". Gláucia Guimarães não respondeu à reportagem.