Em expectativa para a Libertadores, Rio se veste de vermelho e preto

Rio - De ponta a ponta, o Rio se prepara para a partida que é considerada o jogo de uma geração, já que quando o Flamengo ganhou a Libertadores, em 1981, muitos não eram nascidos. No Maracanã, estádio que irá transmitir o duelo entre River Plate e os rubro-negros, havia uma fila de 500 metros para a retirada de ingressos da Fun Fest.

Na fila, com malas nas mãos, estava uma família de Blumenau, Santa Catarina. "Chegamos agora ao Rio. Já que não dá para ir até Lima, onde será a final, viemos torcer no Maracanã", afirmou Rafael Nascimento, que vestia o manto sagrado, como é conhecida a blusa do Flamengo. "Sou Flamengo desde a barriga da minha mãe", disse a catarinense Gabrielle Custódio, 19.

Ao lado da fila, sósias dos jogadores e do técnico, Jorge Jesus, tiravam fotos com os torcedores. "Sou funcionário público aposentado. Fui o primeiro a aparecer como sósia, com esse cartaz dizendo que o Flamengo será campeão brasileiro. Trouxe o mesmo cartaz para dar sorte", contou João Bezerra, ou Jesus, como era chamado pelo público que pedia fotos ao seu lado.

Ao redor do estádio, vendedores disputam lugar nas grades para oferecer produtos do Flamengo, como bandeiras, camisetas, laços de cabelo e até bodys para bebês e pets.

Na Presidente Vargas, no Centro, o cenário não era diferente. Uma família de paulistas, que trabalha como ambulantes, chegou ao Rio ontem e torcia com as vendas. "Trouxemos 100 bandeiras. Em meia hora vendemos já quatro, cada uma por R$ 40. Até o final do dia vamos vender tudo. Somos Corintianos, mas hoje a torcida é pelo Mengão", disse, entre risadas, a Cintia Guilherme dos Santos, ao lado do filho, Vitor. A maior bandeira era vendida por R$ 200.

Nas praias da Zona Sul, ambulantes também vendiam produtos com os símbolos do Flamengo e muitos praticavam exercícios com a camiseta rubro-negra. A bandeira do time era facilmente vista nas janelas dos prédios.

O jogo entre Flamengo e River Plate irá ocorrer às 17h, em Lima, no Peru.