A exposição reúne livros que fazem referência a diversos países do mundo. Há até um game virtual para aumentar ainda mais a diversão - Divulgação
A exposição reúne livros que fazem referência a diversos países do mundo. Há até um game virtual para aumentar ainda mais a diversãoDivulgação
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Com a chegada das férias escolares, arrumar um programa para manter as crianças entretidas pode ser complicado. O Sesc, contudo, promete facilitar a vida de alguns pais com a sala educativa da "Biblioteca à Noite". 

Em cartaz no Sesc Copacabana até 26 de janeiro, a sala educativa funciona no primeiro andar da unidade e conta com uma série de estantes, todas repletas de livros. Trata-se de uma sequência da exposição virtual "Biblioteca à Noite". Desta vez, o lugar foi materializado para proporcionar uma experiência diferente.

Cada nicho da estante traz uma brincadeira ou curiosidade sensorial para quem visitou a exposição digital. 

A programação da sala conta ainda com outra atividade complementar: a experiência de realidade virtual "livros voadores", um game em que pessoas de todas as idades são levadas virtualmente ao Real Gabinete Português de Leitura, que fica no Centro do Rio, para defender a biblioteca centenária de traças invasoras que querem roubar os livros.

"Nosso objetivo é oferecer atividades mais lúdicas e sensoriais aos visitantes que passam pela exposição", explica Iara Souto Costa, analista de Biblioteca e Literatura da Gerência de Cultura do Sesc RJ.

Embora a estante das bibliotecas seja indicada para maiores de 8 anos, o restante da programação alcança também as crianças mais novas. "Elas têm à disposição diversas oficinas nos dias de semana e contação de histórias aos sábados", acrescenta Stela Costa.

Na "Estante das Bibliotecas", com a mediação de um arte-educador (com formação em arte, história ou pedagogia), é possível chegar mais perto das realidades de espaços reservados a livros como os do Templo de Hase Dera (Japão), de Alexandria (Egito), de Vasconcelos (México) e do Parlamento de Ottawa (Canadá), que chamam a atenção pelos diferentes suportes de escrita e prateleiras entre si. 

Sutras, pergaminhos, arquivos, prateleiras em x e prateleiras flutuantes organizam a expressão de diferentes culturas, suas paisagens e formas de expressão.

Já o nicho reservado à Biblioteca de Sainte Genevieve (França) faz referência à invenção da iluminação a gás e ao funcionamento e organização das bibliotecas que podem funcionar após o pôr do sol. 

 

Temática também é personalizada
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Lá, os livros têm capas pretas com inscrições em braile e, ao serem iluminados com um abajur de luz ultravioleta, revelam letras que formam uma frase que resume um dos pensamentos de Manguel: "Bibliotecas feitas com ordem, espaço e ausência".
Tanto Iara e Stela quanto Graziela Domingues, coordenadora da Graviola Produções - que idealizou a Estante -, enfatizam a importância de se trabalhar a acessibilidade do conteúdo. "Apostamos em um ambiente aconchegante, com pufes, luzes mais amarelas, livros... Mas o grande barato é mesmo a 'Estante da Biblioteca'", observa Graziela. 
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Segundo ela, recentemente uma senhora que, acompanhada de uma menina de 17 anos, tinha ido à exposição pela quarta vez, e pela segunda subia até a sala educativa, comentou: "Aqui eu aprendo mais sobre o que vi lá".
 
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