Bolsonaro sancionou pacote no dia 24. Texto saiu em edição extra do DO - Isac Nóbrega / Presidência da República
Bolsonaro sancionou pacote no dia 24. Texto saiu em edição extra do DOIsac Nóbrega / Presidência da República
Por Agência Brasil
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro criticou, neste sábado, o vazamento de informações sigilosas no procedimento investigatório criminal instaurado para apurar supostas movimentações suspeitas envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro. Queiroz era lotado no gabinete do parlamentar à época em que Flávio era deputado estadual.

"Eu vou responder e sem a réplica. O processo está em segredo de Justiça. Quem é que julga? O MP ou o juiz? Os caras vazam e julgam. Paciência, pô! Qual a intenção? Um estardalhaço enorme", disse, durante entrevista de balanço de um ano de governo, concedida a jornalistas no Palácio do Alvorada, residência oficial da presidência.
Publicidade
O presidente também criticou os julgamentos sobre o caso sem ainda um processo judicial instaurado. "Será por que falta materialidade para ele e o que vale é o desgaste agora? Quem está feliz com essa exposição aí absurda na mídia? Alguém está feliz com isso. Agora, se eu não tiver cabeça no lugar, eu alopro. Que leve o caso dele de acordo com a legislação que está aí", acrescentou.
Para Bolsonaro, todos os poderes da República precisam ter alguma forma de controle, para evitar abusos. "Não é (controle) do Executivo. Quando começa a perder o controle, buscar pelo em ovo. Eu sou réu no Supremo. Já sofri processos os mais variados possíveis. Então, a questão do Ministério Público está sendo um abuso, eu noto. Qual a interferência minha? Zero", afirmou.