Major condenado pela morte do pedreiro Amarildo ganha condicional
Ele cumpria prisão domiciliar desde agosto
Rio - O major PM Edson dos Santos, condenado a 13 anos de prisão pela tortura seguida de morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, na Rocinha, em 2013, ganhou liberdade condicional em decisão da Justiça. A juíza Larissa Maria Duarte, da Vara de Execuções Penais (VEP), decidiu pela medida na tarde deste sábado. Edson Santos cumpria prisão domiciliar desde agosto deste ano, também em decisão proferida pela magistrada.
A informação foi divulgada pela Globonews. Agora, o major deverá comparecer a cada 3 meses em uma unidade da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e permanecer em casa a partir das 23h. Edson dos Santos também não poderá sair do Rio sem autorização judicial e não deve frequentar lugares "passíveis de reprovação social".
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O oficial era comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha de onde pedreiro desapareceu após ser retirado de casa por policiais da unidade. Ao todo, 25 PMs foram denunciados pelo crime, dos quais 12 foram condenados e sete, expulsos.