O bebê Enzo, de um ano e onze meses, foi morto depois de ser soterrado em São Gonçalo - Arquivo pessoal
O bebê Enzo, de um ano e onze meses, foi morto depois de ser soterrado em São GonçaloArquivo pessoal
Por O Dia
Rio - Após a morte do bebê Enzo Gabriel, de um ano e onze meses, soterrado em deslizamento de terra durante o temporal entre a noite de quarta e a madrugada desta quinta-feira, a família do bebê ainda não recebeu respostas sobre o porquê de a sirene de alerta situada no Morro do Feijão não foi acionada. O corpo de Enzo foi enterrado nesta sexta-feira, no cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo. Enzo estava na casa do avô, no Morro do Feijão, no bairro Paraíso. A família dormia quando foi surpreendida pelo desabamento, já que a sirene da Defesa Civil de São Gonçalo não tocou. Procurada para entender o motivo da sirene não ter sido disparada, a Defesa Civil de São Gonçalo informou que apenas 8 das 25 sirenes do município possuem pluviômetro. De acordo com o protocolo de acionamento, a sirene é tocada quando se atinge a marca de 50mm de chuva por hora. Entretanto, nenhuma das 8 sirenes alcançaram esse volume de chuva. Com isso, a Defesa Civil julgou que não havia necessidade de acionamento das sirenes.
Já a Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São Gonçalo informou que as casas do Morro do Feijão são construções irregulares e que a prefeitura da cidade tenta resolver o problema há 12 anos.
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Por fim, o poder municipal informou que assistentes sociais estiveram na comunidade para alertar os moradores e para fazer um cadastro para que fossem levados para um abrigo. A maioria preferiu ir para a casa de parentes.