Suspeito de atacar produtora do Porta dos Fundos está na Rússia
Polícia Civil do Rio já pediu a inclusão do nome do empresário na lista de procurados pela Interpol
Por O Dia
Rio - Eduardo Fauzi Richard Cerquise, um dos suspeitos de atacar a produtora do Porta dos Fundos, está em Moscou, na Rússia. A informação foi antecipada pela TV Globo e confirmada pelo DIA com a Polícia Civil. Segundo a emissora, o empresário viajou na tarde do dia 29 de dezembro para Paris, um dia antes da expedição do mandado de prisão.
A Polícia Civil do Rio já pediu a inclusão do nome do empresário na lista de procurados pela Interpol. Imagens obtidas pela emissora mostram que o homem chegou de táxi ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Zona Norte do Rio. De acordo com a TV Globo, Fauzi tem uma namorada que mora em Moscou.
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Eduardo Fauzi é considerado foragido desde terça-feira. Na ocasião, ele foi alvo de uma operação policial. Agentes fizeram buscas em dois endereços comerciais e dois residenciais, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, Engenho Novo, na Zona Norte, e no Centro da cidade.
Na casa do empresário na Barra, os policiais apreenderam R$ 119 mil, munição, uma arma falsa, computador e uma camisa de entidade filosófica e política.
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De acordo com a Polícia Civil, Eduardo foi identificado por câmeras de segurança após retirar o capuz momentos após o ataque. Os agentes utilizaram imagens de mais de 50 câmeras de segurança para identificar o suspeito.
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Em vídeo, Fauzi chama integrantes do Porta dos Fundos de 'criminosos, marginais e bandidos'
Eduardo Fauzi publicou na tarde desta quarta-feira (1) um vídeo em seu canal no Youtube onde critica o especial de Natal realizado pelo grupo e chama seus integrantes de "criminosos, marginais e bandidos". Eduardo é considerado foragido e não é possível saber quando o vídeo de pouco mais de 7 minutos foi gravado, mas ele aparece no interior de uma residência.
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Gregório Duvivier e Fábio Porchat são criticados nominalmente pelo homem. "Eles não fazem (o vídeo) por dinheiro, fazem por maldade. É maldade o que eles têm no coração", diz.
Nas imagens, Eduardo não comenta o ataque com coquetéis molotov. Ele diz ser guardador de veículos e pede orações e compartilhamentos para o vídeo. “Quem fala mal de Cristo prega contra o povo brasileiro. Eu sou guardador de veículos, sou brasileiro. Me coloque em suas orações.”
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Crime na véspera do Natal O ataque contra a sede da produtora do Porta dos Fundos aconteceu na véspera do Natal, na última terça-feira, quando quatro homens atiraram coquetéis molotov no condomínio, que fica no Humaitá, na Zona Sul do Rio.
O acusado agrediu o secretário de Ordem Pública do Município, Alex Costa, em 2013. Ele tem outras 20 anotações criminais por ameaça e agressão.
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A Polícia pede que informações sobre o paradeiro de Eduardo Fauzi sejam denunciadas pelos seguintes canais: Whatsapp do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pelo Facebook: https://www.facebook.com/procuradosrj/, pela mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, ou pelo Aplicativo para celular do Disque-Denuncia.
O ataque
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A autoria do ataque foi reivindicada no dia seguinte por um grupo autointitulado "Comando de Insurgência Popular Nacionalista". Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, três pessoas encapuzadas lançaram um comunicado assumindo o crime.
"Reivindicamos a ação direta revolucionária que busca justificar os anseios de todo povo brasileiro contra a atitude blasfema, burguesa e antipatriótica que o grupo de militantes marxistas culturais Porta dos Fundos tomou quando produziu o seu Especial de Natal a mando da corporação bilionária Netflix, deixando claro para todo o povo brasileiro mais uma vez, como o grande capital anda de mãos dadas com os ditos socialistas", anunciaram.
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Na ocasião, o incêndio provocado pelos coquetéis foi controlado por seguranças que estavam no local e ninguém ficou ferido.