Moradores de Paquetá fizeram ontem manifestação em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras - Estefan Radovicz
Moradores de Paquetá fizeram ontem manifestação em frente ao Palácio Guanabara, em LaranjeirasEstefan Radovicz
Por Anderson Justino e Rachel Siston*

Batido o martelo. Petição protocolada entre a CCR Barcas e o governo do estado vai incluir mais duas viagens à grade de horários nos fins de semana entre a Praça XV e Paquetá. Com resolução, vai ser possível reduzir o intervalo entre as partidas. O acordo foi feito diretamente entre o governador Wilson Witzel e a concessionária. Com relação à linha de Cocotá (Ilha do Governador), será mantida a grade atual praticada nos dias úteis.

Assim, a partir de hoje haverá uma barca extra no trecho Praça XV-Paquetá e outra de Paquetá para a Praça XV. No horário da tarde/noite haverá barcas nos horários das 17h, 19h50 e 22h para Paquetá. Na volta da ilha, os horários serão 18h30, 21h e 23h30.

Antes de ser protocolada a petição, Wilson Witzel chegou a anunciar que não ocorreria mudança nos horários das barcas para Paquetá. "Eu conversei com a CCR Barcas e existe um problema grave no contrato que nós vamos resolver. Mas chegamos em um acordo e nós vamos manter o horário das barcas para Paquetá e Cocotá como é hoje", disse, antes de fechar o acordo.

Ontem pela manhã, o governador anunciou que analisa a viabilidade da construção da Linha 3 do metrô — entre São Gonçalo e o Rio — ou se colocará na cidade estações de barcas.

 

Moradores fazem protesto
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Moradores da Ilha do Governador e de Paquetá voltaram a ocupar ontem a frente do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul, para protestar contra a mudança na grade de horários das barcas. A alteração foi anunciada no dia 23 de dezembro e chegou a ser adiada três vezes.
Na manifestação de ontem, os moradores também coletaram assinaturas na estação de Cocotá, que serão anexadas ao recurso da Defensoria Pública do Rio (DPRJ) contra a nova grade. O abaixo-assinado já conta com mais de 21 mil adeptos.
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Em nota, a DPRJ informou que vai recorrer da decisão. "A Defensoria entende que moradores e passageiros devem participar do processo decisório para minorar os impactos no transporte aquaviário".
 * Estagiária sob supervisão de Bete Nogueira
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