Juliana Portella reclama do abandono nas ruas e do IPTU   - Arquivo Pessoal
Juliana Portella reclama do abandono nas ruas e do IPTU Arquivo Pessoal
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Alagamentos constantes, segurança precária e ruas esburacadas e com muito lixo espalhado nas calçadas. São os principais problemas vividos pelos moradores do bairro Engenho Novo, na Zona Norte do Rio.

Andar na calçada é tarefa quase impossível na Rua Dois de Maio. De um lado, o lixo toma conta. Do outro, muitos usuários de drogas, além dos buracos na via.

"Não conseguimos passar na calçada de tanto lixo. Em dias de chuva, nem na calçada, nem no meio da rua, conseguimos passar devido aos alagamentos", relata a moradora Juliana Portella.

"A prefeitura já foi notificada, mas nada faz. O mais revoltante é que o IPTU custa R$ 500 e não podemos contar com serviços públicos como coleta regular e obras de manutenção", completa Juliana.

O lixo também toma conta da calçada na Rua Bolívia. "São problemas antigos e constantes. Somos obrigados a andar pelo meio da rua", relata a costureira Edilza Assis.

A Rua Silva Freire também sofre com os constantes alagamentos. "Já fiquei quase duas horas preso no ônibus, pois tinha chovido muito e não tinha como passar pelo local", conta Antônio Araujo.

Para Carlos Eduardo, falta lixeira nas ruas do bairro. "A coleta precisa melhorar e seria bom se existissem lixeiras nas calçadas", avalia.

RESPOSTA DA PREFEITURA

Em nota, a Comlurb informou que a coleta nas três ruas se encontra normalizada e é realizada diariamente. Já a Secretaria de Conservação garante que equipes já vistoriaram as ruas e o trabalho para eliminar os alagamentos ou bolsões d'água nas vias já está sendo realizado. Para o serviço de tapa-buraco na Rua Dois de Maio, a pasta adiantou que já consta na programação para o início da próxima semana.

Sobre as pessoas que usam drogas na região, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos afirmou que desenvolve programas e ações junto às pessoas em situação de rua diariamente em todos os bairros da cidade, com abordagem com assistentes sociais preparados para ofertar acolhimento, encaminhar os usuários para tratamento de drogas e álcool, além de dar assistência psicológica, caso eles queiram ser atendidos.

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