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Levantamento feito pelo O DIA aponta que das 415 solicitações feitas pelo sistema da Riotur para a realização de desfiles de blocos, 172 (41%) não solicitaram para a Polícia Militar o chamado Nada Opor. Ou seja, não têm aval de segurança para a realização de eventos. O prazo terminou na quinta-feira. 

De acordo com lei estadual, o Nada Opor é necessário para os desfiles dos blocos considerados médios e grandes (que concentrem a partir de duas mil pessoas). O documento não é exigido para as agremiações que não vão utilizar montagem de estruturas, como carro de som e palcos.

Segundo a PM, o Nada Opor proporciona aos órgãos públicos os subsídios mínimos para preparar o planejamento com vistas ao evento. "Os blocos que não possuem a documentação são considerados piratas e, localizados, terão o desfile suspenso", afirmou o coronel Luciano de Vasconcelos. 

A região do Centro do Rio é a que concentra o maior número de desfiles de blocos previstos: 118. Mas, do total, somente 65 pediram ao 5º BPM (Praça da Harmonia) o Nada Opor, sendo todos deferidos. Já no bairro do Leblon, dos 27 blocos previstos, todos solicitaram ao batalhão local a documentação exigida. No entanto, sete tiveram seus pedidos negados.

Para obter o Nada Opor, as autorizações deverão ser entregues ao batalhão da área com antecedência mínima de 40 dias para eventos de pequeno porte; 50 dias para os médios; e 70 para os de grande porte. 

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