Barcas da CCR Barcas  - Divulgação/CCR Barcas
Barcas da CCR Barcas Divulgação/CCR Barcas
Por O Dia
Rio - Moradores e turistas reclamaram novamente, neste domingo, das novas grades de horários das barcas da CCR entre a Praça XV e Paquetá. De acordo com um passageiro, identificado como Washington Araujo, o tempo de espera para embarcar à tarde foi de mais de 40 minutos e, quando uma barca chegava à estação de Paquetá, ficou facilmente superlotada. 
Em determinado trecho de um vídeo enviado ao WhatsApp do Dia (98762-8248), um dos usuários das barcas diz que os turistas estão sendo tratados "que nem gado" e questiona se há coletes salva-vidas para todo os passageiros por conta da superlotação.
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Moradores relatam superlotação em barcas da CCR, em Paquetá - Facebook / Reprodução
Em outro trecho, ele diz que "uma empresa que administra bem, não faz esse tipo de coisa. O pessoal passa na catraca e fica preso ali porque não tem mais espaço para as pessoas esperarem". 
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Moradores e turistas reclamavam do tempo de espera e alegavam que não tinha muitos lugares para esperar as barcas - Facebook / Divulgação
O novo esquema de horários das barcas teve início neste sábado e foi reduzida de 25 para 12 o número de viagens nos fins de semana. Procurada, a CCR Barcas ainda não se manifestou sobre a reclamação dos passageiros.
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Moradores fizeram protestos após mudança de horários
Nesta sexta-feira (24) moradores de Cocotá e Paquetá fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, contra a mudança na grade de horários das barcas. No mesmo dia, o Conselho Comunitário de Segurança das ilhas do Governador e do Fundão se reuniu com o secretário estadual de transportes, Delmo Pinho. A alteração nos horários foi anunciada no dia 23 de dezembro e chegou a ser adiada três vezes. As mudanças aconteceram a partir deste sábado.
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Na quinta-feira, moradores coletaram assinaturas na estação de Cocotá, que serão anexadas ao recurso da Defensoria Pública do Rio (DPRJ) contra a nova grade. O abaixo-assinado já conta com mais de 21 mil adeptos. Em nota, a DPRJ informou que vai recorrer da decisão. “A Defensoria entende que moradores e passageiros devem participar do processo decisório como forma de minorar os impactos no transporte aquaviário. A DPRJ quer a suspensão imediata da alteração nas barcas.”
Apesar do recurso, em audiência no último dia 15, a Justiça autorizou a implementação da grade, conforme sugerido pela Secretaria Estadual de Transportes. De acordo com a presidente do Conselho, Patrícia Salvador, a intenção do grupo é conseguir a revogação da mudança.