Leandro Vieira posa no barracão da Imperatriz Leopoldinense. No fim do desfile, Lamartine será lembrado em uma escultura - fotos de Gilvan de Souza
Leandro Vieira posa no barracão da Imperatriz Leopoldinense. No fim do desfile, Lamartine será lembrado em uma esculturafotos de Gilvan de Souza
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Dono de dois campeonatos pela Mangueira em apenas quatro anos de Grupo Especial, o carnavalesco Leandro Vieira vai mostrar uma nova faceta na Sapucaí. É que além de ser responsável pelo Carnaval da Estação Primeira, ele também está à frente da Imperatriz Leopoldinense, que virá na Série A. E o artista promete um desfile cheio de cor na Verde e Branca de Ramos, ao reeditar homenagem ao compositor Lamartine Babo.

"Aproveitei essa oportunidade de me apresentar duas vezes, no sábado e domingo, para mostrar que não sou só um. É a possibilidade de mostrar o mesmo artista em dois caminhos estéticos diferentes", conta ele.

Ao se debruçar sobre o enredo 'Só dá Lalá', o carnavalesco revela que evitou assistir ao desfile campeão de 1981, assinado por Arlindo Rodrigues, e, assim, evitar ser uma cópia.

"Trabalhei com a minha memória visual, das lembranças sobre esse desfile. Foquei no que propõe o samba", explica. "O enredo, a maneira de fazer, as minhas opções artísticas foram leves. É um visual distinto da Mangueira, que é um tema mais denso e pede outra abordagem. A Imperatriz foi um refresco brincalhão", completa.

E a proposta deu certo. A comunidade Leopoldinense comprou a briga e já esgotou as fantasias para o Carnaval 2020. "Sabia que o Lamartine ia proporcionar isso. A Imperatriz precisava se reencontrar com a festa", argumenta.

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