Em Nova Iguaçu, a casa da idosa que morreu foi atingida por temporal - Cleber Mendes / Agência O Dia
Em Nova Iguaçu, a casa da idosa que morreu foi atingida por temporalCleber Mendes / Agência O Dia
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As fortes chuvas da noite de domingo deixaram rastro de destruição e morte no Rio e na Baixada Fluminense. Sebastiana Pereira da Silva, de 80 anos, foi arrastada pela correnteza de um rio e morreu no bairro da Mangueira, em Nova Iguaçu. Um motorista de aplicativo está desaparecido após cair com o carro em um rio na Vila Valqueire. Ontem à tarde choveu forte e o Centro de Operações da Prefeitura (COR) decretou estágio de atenção no município.

A morte da idosa ocorreu quando cinco pessoas estavam dentro da residência. Uma criança de 11 anos e uma mulher de 44, também foram levadas pela enxurrada. Elas ficaram feridas e foram atendidas no Hospital Geral de Nova Iguaçu. A Defesa Civil do município registrou 19 ocorrências por causa da chuva. Até ontem não havia interdições em casas da cidade.

O temporal também deixou Duque de Caxias em estado de atenção máxima, mas não foram registrados casos de desalojados e desabrigados. Em São João de Meriti, três pessoas ficaram feridas com a queda do muro de uma escola municipal. A estrutura desabou sobre três casas, atingindo os moradores.

No Rio, por causa do temporal, o motorista de aplicativo Alexandre Paulo da Silva, de 29 anos, desapareceu após cair com o carro em um rio em Vila Valqueire, na Zona Oeste. Antes de sumir, ele salvou mulher e filho de apenas 10 meses. O Corpo de Bombeiros realizou buscas ontem, mas o condutor não foi encontrado.

A chuva também provocou estragos em Bangu. Duas crianças, de 5 e 8 anos, foram soterradas durante o desabamento de uma casa. Elas foram socorridas e passam bem. O Rio Acari transbordou e várias ruas ficaram submersas. O teto de um banheiro do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla desabou, mas ninguém ficou ferido.

Ontem, a Prefeitura do Rio criou força-tarefa para a região de Acari. A área foi a mais afetada pela chuva forte que atingiu a cidade. Foi montada uma base de operações da força-tarefa na Escola Municipal Monte Castelo, em Coelho Neto. Ela reúne agentes de vários órgãos, como o Centro de Operações Rio. Eles vão atuar nas demandas relatadas pelos moradores.

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