Por Maria Luisa de Melo

Saia de prega-macho para as meninas, calça social para os meninos e boina para ambos. Nos ombros, as graduações dadas aos alunos que se destacarem. O uniforme que será usado pelos estudantes dos novos colégios cívico-militares dá a tônica das novas unidades. Um modelo híbrido, com ensino regular em um turno e disciplinas ministradas por militares no segundo.

Das 14 unidades previstas para serem inauguradas no Rio neste primeiro semestre, só uma será municipal, mantida com recursos do governo federal. Outras 11 serão do governo estadual e funcionarão em cidades da Baixada Fluminense e do interior. Outros dois colégios, hoje mantidos pelo Corpo de Bombeiros, também serão transformados em cívico-militares.

Na rede municipal, além das disciplinas tradicionais como Português, Matemática, História e Geografia, os alunos terão aulas de robótica, iniciação científica e projetos esportivos.

Já na rede estadual, será preciso cantar o hino na ponta da língua. Em uma das disciplinas, batizada de Temática Militar, os alunos terão que aprender a cantar diversos hinos (como o Nacional e o da Bandeira) e a conhecer a história de cada um. Os estudantes também receberão aulas de noções básicas de Direito, Ética e Cidadania, além de um módulo específico cujas aulas serão ministradas por órgãos de segurança (Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros). Nele, haverá aulas como as de Prevenção a Incêndios, Afogamentos e Acidentes Domésticos.

Enquanto o uniforme da rede estadual ainda não foi divulgado, o do município teve seu layout apresentado no dia 8 de janeiro, durante o lançamento da unidade, no Rocha (Zona Norte da cidade). A semelhança com os uniformes dos colégios militares federais é inconfundível.

A unidade municipal ainda não tem data para abrir as portas, mas as estaduais funcionarão a partir do próximo mês.

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