Por

Apesar de os novos colégios estaduais ainda precisarem de regulamentação, as unidades já estão recebendo os últimos ajustes. Além dos 13 que começarão a funcionar no primeiro semestre, outros dez podem ser inaugurados até o fim do ano. Dois deles serão erguidos no terreno de batalhões da Polícia Militar. É o caso das unidades de Mesquita e Queimados, ambas na Baixada Fluminense.

A proposta inicial do governo Witzel foi modificada ao longo de 2019, diante das investidas da oposição. Uma das mudanças diz respeito à direção das unidades, que não serão mais comandadas por militares.

"Os deputados da oposição não querem que os colégios cívico-militares do estado sejam atrelados à Secretaria Estadual de Educação, mas disso não vamos abrir mão", diz o líder do governo na Alerj, Márcio Pacheco.

O ponto de discórdia não é à toa. Com as unidades vinculadas à Seeduc, o governo garante que as escolas sejam mantidas com recursos da pasta. Além disso, cada nova matrícula rende recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Você pode gostar
Comentários