PMs inscritos no Proeis começam a patrulhar estações do BRT
Primeira operação no corredor Transoeste contou com 16 PMs, reprimiu comércio ilegal e recolheu cerca de meia tonelada de material usado por ambulantes
Por O Dia
Rio - Policiais Militares inscritos no Programa Estadual de Integração de Segurança (Proeis) começaram a patrulhar as estações e terminais do BRT Rio na manhã desta segunda-feira. Ao todo, 30 PMs farão rondas diárias no sistema para coibir delitos e auxiliar no ordenamento dos corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica.
De acordo com o programa, logo na primeira operação, que contou com 16 PMs e 15 guardas municipais, cerca de meia tonelada de materiais e lixo deixados por ambulantes foi recolhida dos três terminais e 29 estações do corredor Transoeste que ficam no trecho entre o Terminal Jardim Oceânico (Barra da Tijuca) e a Estação Pontal (Recreio).
O convênio com o Proeis tem duração de um ano e pode ser renovado após esse prazo. Os policiais militares farão rondas em todos os corredores com base em um planejamento feito pela equipe de inteligência e monitoramento do BRT Rio e direcionado para sanar as principais necessidades do sistema. Os passageiros que utilizam o BRT diariamente elogiaram a ação.
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“Infelizmente, existem pessoas que são muito violentas e a presença da PM vai inibir alguns atos de vandalismo, por exemplo. Acho que vai ajudar muito”, contou Célia Regina enquanto aguardava o veículo para levá-la do Terminal Jardim Oceânico até à estação Recreio Shopping.
PMs utilizarão abordagem de proximidade no patrulhamento das estações e terminais
Os policiais militares que integram o Proeis e irão atuar no sistema BRT realizam uma abordagem de proximidade para evitar o confronto e focam na resolução de problemas de maneira eficiente e humana. O objetivo é estabelecer um diálogo respeitoso com ambulantes e pessoas em situação de rua, solicitando que eles se retirem das estações.
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Durante a abordagem é reforçado que a presença de bancas e caixotes, além de pessoas dormindo nas plataformas ou debaixo de escadas, por exemplo, afeta diretamente o fluxo nos terminais e estações, algo que impacta o planejamento operacional do BRT e coloca a segurança de todos em risco.
“Alguns ambulantes e pessoas em situação de rua também acabam usando as pistas para entrarem irregularmente nas estações. Muitas vezes com materiais pesados, isopores, carrinhos. Isso pode causar acidentes graves visto que os articulados são mais pesados que os ônibus comuns e o tempo de frenagem é maior”, lembrou o presidente do BRT Rio.