Advogado do ex-capitão, Paulo Emílio Cata Pretta prometeu acionar autoridades sobre o caso e voltou a falar em "queima de arquivo". Apontado pelos investigadores do Rio como chefe do grupo Escritório do Crime, Adriano é acusado de ser um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O ex-Bope teve sua esposa e outros parentes nomeados no gabinete do então deputado estadual, hoje senador, Flávio Bolsonaro (sem partido).
"É um dever moral e profissional comunicar as autoridades para apurar se houve excesso por parte da ação da polícia nessa ação, já que tive acesso a uma hipótese (de queima de arquivo) tanto por parte de Adriano quanto de sua viúva", disse o advogado.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou que o corpo de Adriano encontrava-se no IML de Alagoinhas, município a cerca de 70 km de onde o miliciano foi morto. Familiares tentavam trazê-lo para o Rio. Já a Secretaria de Polícia Civil do Rio informou que atuou na parte de inteligência, deixando a operacional para os agentes baianos.