Servidor ficou com várias marcas pelo corpo - Arquivo Pessoal
Servidor ficou com várias marcas pelo corpoArquivo Pessoal
Por RAI AQUINO
Rio - O funcionário público Guilherme Luz, de 33 anos, alega que agredido e vítima de homofobia, no início da madrugada de sábado, na Lapa, região central da cidade. O servidor conta que estava lanchando em uma das barracas que ficam próximas dos Arcos da Lapa, quando um rapaz que estava em um grupo de pessoas começou a soltar piadinhas para ele.
"Eu estava com uma orelha de coelho e mexendo no celular, quando um deles começou a falar 'viadinho' para mim, mudando a voz. Os outros estava só rindo", conta.
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Morador da Lapa, o funcionário público tinha acabado de voltar de um evento de rua perto da casa de shows Rival, conhecido como Rivalzinho, na Cinelândia, e estava a caminho de casa. Ele disse que questionou as atitudes do rapaz, quando ele partiu para cima dele.
"Ele me agarrou e começou a dar um monte de socos nas minhas costas, nos braços. Eu cheguei a dar uma apagada", relembra.
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Servidor ficou com várias marcas pelo corpo Arquivo Pessoal
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Nesse momento, Guilherme conta que uma mulher que estava no grupo implorou para ele sair dali, temendo o pior. 
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"Depois eu soube que os outros amigos deles estavam indo em direção a mim, provavelmente para me bater também", diz.
Indignado com a violência gratuita que sofreu, Guilherme fez um registro das agressões na 5ª DP (Mem de Sá). A delegacia registrou a ocorrência como lesão corporal por homofobia. O servidor também foi ao IML de São Cristóvão fazer exame de corpo de delito.
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"Isso é muito triste e muito doloroso. A gente acaba não podendo fazer nada. Mas pelo menos depois que postei o que aconteceu, recebi muito apoio, com várias pessoas se sensibilizando", alegra-se. "A gente que lute".