Por O Dia
Rio - O deputado Dionísio Lins (PP-RJ), presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), decidiu entrar com uma ação no Ministério Público contra a CCR Barcas, e acusa a concessionária de ter firmado um acordo diferente do que foi discutido na audiência pública, realizada na última quarta-feira. Os detalhes do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foram discutidos ontem, em reunião marcada pelo secretário de Transportes, Delmo Pinho, com a concessionária.
Depois de quase dois meses de discussões, a CCR Barcas concordou com o pagamento de R$ 7 milhões para a manutenção da antiga grade de horários para Paquetá em 2020. Do total, R$ 5 milhões foram doados pela Alerj a pedido do presidente da Casa, André Ceciliano (PT-RJ) na audiência pública da semana passada, e R$ 2 milhões serão concedidos pelo governo do estado. A concessionária afirma que vai apresentar o projeto para a Defensoria Pública amanhã, e a grade antiga deve voltar a vigorar ainda nesta semana.
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Segundo o presidente da Comissão de Transportes, a concessionária tinha acordado em utilizar a verba concedida pela Alerj para a grade de Paquetá e o valor doado pelo governo do estado para ajustar deficiências na linha de Cocotá, na Ilha do Governador que, segundo Dionísio, foi apontada na reunião de sexta-feira, dia 14, pelo secretário de Transportes, Delmo Pinho.  
Além do deputado Dionísio Lins, estiveram na discussão representantes da Casa Civil, Secretaria de Transportes, Defensoria P.
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