Gustavo Bebianno - Valter Campanato/AgÊncia Brasil
Gustavo BebiannoValter Campanato/AgÊncia Brasil
Por O Dia
Rio - O corpo do ex-secretário geral da Presidência da República e pré candidato à Prefeitura do Rio pelo PSDB, Gustavo Bebianno, de 56 anos, foi enterrado no final da tarde deste sábado, em Teresópolis, na Região Serrana. Ele morreu vítima de um infarto fulminante nesta madrugada. 
O velório reuniu familiares e políticos. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou por volta das 17h na cerimônia de despedida. Mais cedo, o governador lamentou nas redes sociais a morte de Bebianno. 
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Gustavo Bebianno - Arte O DIA
"Com profundo pesar recebi a notícia da morte de Gustavo Bebianno. Seu falecimento surpreende a todos. O Rio perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um País melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor", disse. 
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O presidente do PSDB do Rio, o empresário Paulo Marinho, e o presidente nacional do PSDB, Bruno Araujo, também estiveram no velório. 
Nesta manhã, o presidente do diretório do PSDB-RJ Paulo Marinho, contou que o ex-ministro de Bolsonaro sofreu um infarto por volta das 4h. Ele estava em seu sítio acompanhado pelo filho quando passou mal e sofreu uma queda. Bebianno morreu logo após ser levado ao Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano. "Uma tristeza imensa, perdi um irmão", disse Marinho ao O DIA.
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O corpo de Gustavo Bebianno foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) por conta de uma lesão no rosto. A lesão ocorreu porque o ex-ministro sofreu uma queda no banheiro. Ele passou mal depois do jantar e chegou a reclamar de dores, mas tomou sua medicação e foi dormir. Bebianno acordou de madrugada e foi ao banheiro, momento em que sofreu a queda.
Gustavo Bebianno ficou na Secrataria-Geral da Presidência durante um mês e 18 dias. Ele esteve no centro da primeira crise política do governo Bolsonaro, que começou com a suspeita de que o PSL fez uso de candidatura "laranja" para desviar verba pública nas eleições de 2018.
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Bebianno era o presidente do PSL durante a corrida presidencial e foi uma das pessoas mais próximas ao presidente Jair Bolsonaro durante a campanha. Eles se conheceram em 2017, quando o presidente ainda era deputado. Advogado de formação, Bebianno se ofereceu para atuar de graça em processos judiciais de Bolsonaro.

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou no dia 5 de março a pré-candidatura de Gustavo Bebianno à Prefeitura do Rio. De acordo com o partido, o lançamento oficial da candidatura seria em 4 de abril, na capital fluminense.