Prefeito Marcelo Crivella em coletiva de imprensa sobre medidas para controle do novo coronavírus - Gabriel Sobreira/ Agência O DIA
Prefeito Marcelo Crivella em coletiva de imprensa sobre medidas para controle do novo coronavírusGabriel Sobreira/ Agência O DIA
Por Gabriel Sobreira
Rio - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), anunciou em coletiva na tarde desta segunda-feira, na Barra da Tijuca, sobre o combate ao COVID-19, que recursos da Fazenda foram disponibilizados para a Saúde.

“Cerca de R$ 200 milhões estão sendo liberados agora mesmo para serem empunhados em custeios, insumos nos nossos hospitais todos”, conta ele.

Sobre a questão do possível fechamento de bares e restaurantes, Crivella optou por um discurso mais conciliador.

“O melhor remédio para essa epidemia é ficar em casa. A gente vai discutir, estará em pauta na reunião de amanhã, a questão de bares e restaurantes. Fechá-los de maneira generalizada vai causar problema econômico porque vai se gastar menos luz, menos água, custeio, porém vai continuar tendo que se pagar funcionário, impostos. De tal maneira, talvez o que seja mais recomendado é que as mesas não estejam próximas”, afirma.

Em diversos momentos, o prefeito fez apelos à população. “Queremos reiterar que todos que tenham idosos em casa ou pessoas com baixa imunidade devem monitorar a si mesmos, devem escolher lugares que frequentam, pois quando voltam podem colocar seus entes em risco”, diz.

Segundo a secretária municipal de saúde, Ana Beatriz Busch, a cidade do Rio tem 23 casos confirmados, sendo que cinco estão internados na rede municipal (três no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e dois no CER Leblon). No Estado o número de infectados confirmados é de 25.

“É fundamental que a gente saiba que nosso futuro depende da gente ter consciência de que não podemos nos cumprimentar como antigamente, não devemos frequentar ambientes lotados, piscinas, praias, entrar em ônibus superlotados. Talvez para você, para 80% das pessoas que vão pegar coronavírus, pode não ter complicação, mas 20% pode ter complicação e 2% ou 3% pode vir a óbito”, alerta ele.