Por O Dia

A importância da testagem em massa para o combate à covid-19 já foi salientada por especialistas da saúde e órgãos como a Organização Mundial da Saúde. No final de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a realização dos chamados testes rápidos em farmácias de todo o país e, agora, chegou a vez das farmácias de manipulação também entrarem no front de batalha.

Para o diretor-executivo da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Marco Fiaschetti, a decisão reforça o papel das farmácias como estabelecimentos de saúde e, com a participação desses profissionais, os pacientes podem ser direcionados em caso de resultado positivo. A aplicação é facultativa e, dentre as oito mil farmácias de manipulação do país, apenas as que respeitarem as normas da Anvisa podem testar.

"Os estabelecimentos devem ter treinamento de pessoal, além de reservar local específico para a testagem e uso de Equipamentos de Proteção Individual tanto para funcionários quanto para clientes. Acreditamos que boa parte das farmácias estarão aptas e devem começar nas próximas semanas", aponta Marco. Os testes devem custar entre R$ 250 e R$ 300 e devem ser aplicados por profissional de saúde.

Nas drogarias convencionais poderão ser realizados testes sorológicos, que não têm como objetivo diagnosticar a doença, mas mapear a imunidade. Estas unidades também precisam ser previamente autorizadas pela Subsecretaria de Vigilância Sanitária e tem a obrigação de notificar os resultados para as autoridades de Saúde. A iniciativa deve testar apenas pacientes com quadro respiratório agudo, caracterizado pela febre. Todos que forem fazer o teste deverão utilizar máscaras e manter todas as medidas de prevenção.

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