Todas as academias de ginástica vão seguir fechadas, de acordo com a decisão da Prefeitura do Rio
 - Fabio Costa
Todas as academias de ginástica vão seguir fechadas, de acordo com a decisão da Prefeitura do Rio Fabio Costa
Por O Dia

O estado e o município do Rio informaram, ontem, que não irão aderir ao decreto federal do presidente da República, Jair Bolsonaro, que incluiu academias de ginástica, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais, permitindo dessa forma seu funcionamento durante a pandemia. A oposição do Rio, assim como a de outros estados, se baseia na decisão do Superior Tribunal Federal (STF) que dá autonomia dos governadores e prefeitos na decisão das políticas de saúde, inclusive as de quarentena e classificação dos serviços essenciais. O Ministério da Saúde não foi consultado pelo presidente na tomada da decisão.

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), em uma rede social, classificou como "irresponsabilidade" o decreto presidencial. "Estimular empreendedores a reabrir estabelecimentos é uma irresponsabilidade. Ainda mais se algum cliente contrair o vírus. Bolsonaro caminha para o precipício e quer levar com ele todos nós", disse.

As medidas restritivas pelo decreto do governador permanecem em vigor até o dia 31 de maio, sem qualquer alteração. Da mesma forma se posiciona a prefeitura do Rio, que mantém as academias de ginástica, os salões de beleza e as barbearias fechadas.

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