O número de mortes registradas por coronavírus no Rio, pode ser bem maior do que as 2.438 divulgadas ontem pela Secretaria Estadual de Saúde. Dados do órgão apontam mais de três mil mortes de Síndrome Respiratória Aguda Grave entre janeiro e maio deste ano, que comparadas a cerca das duas mil do ano passado levam especialistas a questionarem o verdadeiro número de mortes. Com o acúmulo de testes esperando análise nos laboratórios do Estado e a demora nos resultados, médicos estão diagnosticando os pacientes a partir de análise clínica.
Para o médico da Secretaria Estadual de Saúde, o número de exames em espera não é uma preocupação: "estes três mil exames correspondem a três dias de exames enviados, ainda não é um número relevante suficiente para gerar preocupação". Alexandre também informou que outros laboratórios passarão a se dedicar aos testes de coronavírus na próxima semana, "com isso, provavelmente estaremos testando em tempo real. O exame chega e já vai para análise", explicou.
Na próxima semana, a secretaria deve analisar também as mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave, para possivelmente serem somadas ao número de mortos pela Covid-19. Somente este ano 16.705 pessoas foram diagnosticadas com a doença e 3.885 pessoas morreram desta síndrome, um aumento significativo se for comparado aos 2.441 casos de SRAG do ano passado. Apesar dos números relevantes, Alexandre afirmou que o estado não apresenta falta de testes para o coronavírus: "Alguns casos não são testados, isso não significa que não tem testes suficientes, todos os pacientes graves e óbitos estão sendo testados".
Para o médico da Secretaria Estadual de Saúde, o número de exames em espera não é uma preocupação: "estes três mil exames correspondem a três dias de exames enviados, ainda não é um número relevante suficiente para gerar preocupação". Alexandre também informou que outros laboratórios passarão a se dedicar aos testes de coronavírus na próxima semana, "com isso, provavelmente estaremos testando em tempo real. O exame chega e já vai para análise", explicou.
Na próxima semana, a secretaria deve analisar também as mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave, para possivelmente serem somadas ao número de mortos pela Covid-19. Somente este ano 16.705 pessoas foram diagnosticadas com a doença e 3.885 pessoas morreram desta síndrome, um aumento significativo se for comparado aos 2.441 casos de SRAG do ano passado. Apesar dos números relevantes, Alexandre afirmou que o estado não apresenta falta de testes para o coronavírus: "Alguns casos não são testados, isso não significa que não tem testes suficientes, todos os pacientes graves e óbitos estão sendo testados".
*Estagiária sob supervisão de Waleska Borges
