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O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que a ampliação do uso de cloroquina para pacientes com quadro leve do novo coronavírus pode elevar a pressão por vagas em centros de terapia intensiva e provocar mortes em casa por arritmia.

Em entrevista ao jornal 'Folha de S.Paulo', Mandetta ressaltou que resultados iniciais de estudos que recebeu já indicavam riscos no uso do medicamento.

Para o ex-ministro, a pressão de Bolsonaro pela cloroquina é uma tentativa de estimular o retorno das pessoas ao trabalho. No entanto, Mandetta afirma que o país atravessou até o momento apenas 1/3 da crise e deverá ter pelo menos mais 12 semanas "duras" adiante.

Segundo Mandetta, o ápice da curva deve ser em julho. A redução no número de casos pode ocorrer em agosto: "E, em setembro, a gente volte no ponto mais próximo de uma coisa mais amena".

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