Idosa, mora no Jardim Catarina e segue internada sem previsão de transferência - Reprodução/Arquivo Pessoal
Idosa, mora no Jardim Catarina e segue internada sem previsão de transferênciaReprodução/Arquivo Pessoal
Por O Dia
Rio - Familiares de Neyde Maria Vigneron dos Santos, de 77 anos, lutam para conseguir uma vaga em um hospital de grande porte para um tratamento especializado. A idosa foi internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Luzia, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, no último dia 25, com suspeita de covid-19 e desde então, tem seu estado de saúde agravado.
"Nós demos entrada com ela na UPA de Santa Luzia na terça-feira, eles enviaram ela pra sala vermelha e um raio-x de tórax. Nisso constou uma pneumonia e colocaram ela na sala amarela. Foi considerado suspeita de covid porque quando tirava o oxigênio dela, a respiração dela ficava difícil," explica a filha da paciente, Cinthia Vigneron, 39 anos.
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Segundo ela, a idosa foi levada ao Alberto Torres, no Colubandê, para fazer uma tomografia e lá foi descartada infecção de covid-19 e confirmada uma pneumonia. Depois do exame, ela foi levada de volta para a UPA de Santa Luzia.
"Ela voltou pra UPA, só que na madrugada de hoje ela teve um infarto. O médico sinalizou que o quadro vem se agravando e até esse momento ela continua na UPA. Nós somos muito bem assistidos aqui, a assistente social disse que tem tentado, mas não consegue transferência pra ela desde o dia que entrou", explica.
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Cinthia explica que a mãe precisa de uma vaga de CTI, mas que segue na sala amarela da UPA. Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde informou que a paciente tem um cateterismo marcado para o início do mês e que está em busca de um leito para a idosa, mas ainda sem previsão.