Dona Martha, avó de bebê e mãe de Aline, conta o sentimento de levar o neto para casa e a lembrança da filha. “No momento da alta do Henry, quando saí com ele no colo, me vi no lugar da minha filha. Foi muita emoção, porque era para ser ela saindo com ele, a nossa expectativa era essa, infelizmente ela foi interrompida. Mas todos nós, eu, o pai, a outra avó e a irmã da Aline, estamos cuidando do Henry e vamos dar todo amor, carinho e respeito para ele.”
Durante o tempo internado o recém-nascido recebia diariamente a visita do pai e da avó Martha. Segundo eles, Henry foi bem tratado na unidade e nas visitas os profissionais de saúde passavam informações sobre o desenvolvimento do bebê, como o peso, estado de saúde e etc.
Segundo Martha, o hospital foi equivocado em colocar a filha direto no isolamento, pela suspeita de covid-19, além do teste para doença ter demorado para ser feito. “Ela foi pro hospital para fazer uma ultrassonografia, estava tossindo e com pressão alta, aí os médicos suspeitaram de covid e decidiram interná-la. O que achei errado foi ela ir logo para o isolamento, ela era hipertensa e essa tosse era “comum” nela. Naquele momento ela podia não estar com a doença. O teste só foi feito 15 dias depois dela internada”, afirmou a mãe.
* estagiário sob supervisão de Waleska Borges