O governador Wilson Witzel (PSC) teve mais um baque em seu secretariado. Desta vez, o delegado Marcus Vinícius de Almeida Braga, secretário de Estado de Polícia Civil (Sepol), pediu exoneração do cargo que exercia havia um ano e cinco meses. Oficialmente, Braga alega que quer ter mais tempo para se dedicar à família. Essa é a quarta baixa nas cadeiras no executivo fluminense em meio à crise da pandemia da Covid-19.
Interino assume secretaria
Em nota, o governo do estado confirmou o pedido de exoneração e apresentou o nome do novo secretário: assume, interinamente, o delegado Flávio Marcos Amaral de Brito, que era subsecretário de Gestão Administrativa. Brito ingressou na Polícia Civil em 2002, por concurso público, no qual se classificou em terceiro lugar.
A saída de Almeida Braga acontece dias após a Operação Placebo, deflagrada pela Polícia Federal, que apura desvios de recursos na construção de hospitais de campanha no estado. Em carta enviada a Witzel, ele agradeceu pela confiança em exercer um dos cargos mais importante no estado.
"Agradeço muito ao governador pela confiança. Nesses quase dois anos de governo ele fez muito pela Polícia Civil. Nos deu autonomia e com isso criamos o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) que possibilitou a prisão de dezenas de criminosos e a apreensão de milhões de reais do crime organizado", disse o ex-secretário. A sua exoneração será publicada no Diário Oficial de amanhã.
