"Eu não vou conversar com o Witzel. Até porque brevemente já sabe onde ele deve estar, né?", disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.
Adversário político de Bolsonaro, Witzel foi alvo da Operação Placebo da Polícia Federal na terça-feira da semana passada - o que acirrou os ânimos em torno das suspeitas de interferência do presidente na corporação. Um dia antes a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) indicou ter conhecimento de que haveria ações contra governadores.
O comentário de Bolsonaro desta quarta foi feito após um apoiador, que se apresentou como sargento reformado da Polícia Militar do Rio, reclamar de uma taxação sobre a Previdência que estaria sendo aplicada sobre os salários de policiais reformados por incapacidade. Ele pediu que o presidente fizesse algo a respeito.
Diante de outros pedidos feitos por apoiadores, Bolsonaro disse que não tem poder de resolver tudo.