Por Gabriel Sobreira

Na Taquara, em Jacarepáguá, Zona Oeste da cidade, os agentes da Secretaria de Ordem Pública (Seop) vistoriaram, após denúncias, um salão de cabeleireiro, que acabou multado. Na Gardênia Azul, também na Zona Oeste, os fiscais apreenderam 33 grades que cercavam uma estrutura fixa de eventos, montada irregularmente numa choperia, e interromperam as atividades de um lava a jato.
Ainda como resultado da ação, já dentro do período de afrouxamento das restrições de circulação, um restaurante japonês, em Vargem Pequena, que já havia sido notificado anteriormente, acabou interditado por falta de alvará de funcionamento e licença sanitária. Um restaurante no Recreio também foi multado e interditado parcialmente por falta de asseio no depósito.
Em mais de dois meses de operações, a Seop fiscalizou 24.421 estabelecimentos e fechou 17.621 pontos comerciais fechados, de 18 de março a 1º de junho. Já as equipes do Disk Aglomeração (pela Central 1746) atenderam 8.329 ocorrências desde 31 de março.

Estudos com resultados diferentes
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O cientista de dados e gerente da área na Funcional, Paulo Salem, explica que o resultado dos modelos dependem dos dados adotados para a pesquisa. Com isso, existe uma diferença entre as datas dos picos, conforme cada levantamento de entidades distintas.
"Sabemos que existe a subnotificação, então alguns pesquisadores podem optar, por exemplo, por ajustar os seus dados de modo que contemple essa subnotificação e infle um pouco os números tendo em vista essa hipótese. Se ele fizer isso, realmente vai ter um resultado diferente".
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Salem esclarece porque alguns estudos estimam o pico para datas mais próximas do meio do ano. "Quando o cientista aumenta o número de infectados porque ajustou a quantidade para corresponder à alguma hipótese, a tendência é que a curva venha para trás, ou seja, o pico vem mais cedo. Isso sugere para o modelo que a dinâmica da epidemia está mais rápida".
 
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